Menino de 8 anos morre após espancamento por colegas em ataque motivado por fé cristã

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Foto: Portas Abertas

Na Indonésia, um menino de apenas 8 anos perdeu a vida não por doença, não por acidente — mas por carregar no coração uma fé que professava em silêncio: o cristianismo. O pequeno foi brutalmente agredido por colegas de escola em um caso que, além de bárbaro, revela algo ainda mais alarmante: o avanço da intolerância religiosa entre crianças.

Não estamos falando de um conflito político, nem de adultos radicalizados. Estamos falando de um ambiente escolar, de crianças, de uma sala de aula que deveria ser um espaço de segurança, aprendizado e respeito. E estamos falando, acima de tudo, de um menino que morreu porque ousou crer diferente.

Como cristãos, não podemos assistir em silêncio. Nosso chamado é, antes de tudo, por justiça e misericórdia (Miquéias 6:8). O que aconteceu na província de Riau não é um caso isolado: é sintoma de uma doença que corrói a liberdade religiosa mundo afora — e que agora atinge os mais vulneráveis.

Quantas vezes ouvimos histórias como essa abafadas sob o manto da “cultura local”, ou relativizadas em nome de uma tolerância que só serve a alguns? A verdade é que quando uma criança morre por sua fé, a humanidade inteira falha. A Igreja falha. A sociedade falha. O sistema educacional falha.

Mas este editorial não é apenas denúncia. É também clamor. Clamor por ação. Clamor por oração. Clamor por consciência.

Que igrejas se levantem. Que líderes cristãos denunciem. Que famílias ensinem aos seus filhos o valor da compaixão e da dignidade. Que as autoridades não apenas investiguem, mas também reformem. Que a morte desse pequeno cristão não seja mais um número, mas um estandarte.

E que nós, como Igreja, sejamos resposta. Não omissos. Não cúmplices. Não espectadores.
 

“Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus.” — Mateus 5:10