Em um impressionante relato de sobrevivência, Tinotenda Pundu, um menino de oito anos do Zimbábue, foi encontrado vivo após passar cinco dias perdido no Parque Nacional de Matusadona, uma área conhecida por abrigar uma densa população de leões e outros animais selvagens.
Tinotenda desapareceu em 27 de dezembro de 2024, após se afastar de sua aldeia em Kasvisva, na região de Nyaminyami, e adentrar inadvertidamente no parque. Durante o período em que esteve desaparecido, ele percorreu aproximadamente 49 quilômetros por terrenos acidentados, sobrevivendo graças ao consumo de frutas silvestres e à obtenção de água cavando nas margens de rios secos, uma técnica tradicionalmente ensinada em áreas propensas à seca no país.
A comunidade local, juntamente com guardas florestais e a polícia, iniciou imediatamente as buscas, enfrentando desafios como fortes chuvas que dificultaram os esforços iniciais. A deputada Mutsa Murombedzi destacou a união e a esperança da comunidade durante o resgate, mencionando que os moradores tocavam tambores na esperança de que o menino ouvisse e encontrasse o caminho de volta.
Tinotenda foi finalmente localizado em 1º de janeiro de 2025, quando guardas do parque identificaram suas pegadas e o encontraram em uma área remota do parque. Apesar da experiência extenuante, ele não apresentava ferimentos visíveis e foi levado ao hospital para avaliação médica. Sua sobrevivência é amplamente atribuída ao conhecimento das técnicas de sobrevivência ensinadas em sua comunidade, permitindo-lhe enfrentar os perigos de um ambiente repleto de predadores como leões e elefantes.
Este caso ressalta a importância das habilidades tradicionais de sobrevivência e a resiliência das comunidades locais diante de desafios extremos. A história de Tinotenda serve como um testemunho da força humana e da eficácia da cooperação comunitária em situações de emergência.